Olá galera, depois de realizar uma atividade bem diferente no PJU, onde os /as Jovens realizaram 4 tipos de explorações, ao mesmo tempo, para locais totalmente diferenciados e SEM o EDUCADOR, começamos o mês de maio discutindo a questão dos Direitos Humanos, Sociais e os dos Cidadãos.
Inspirado no Filme: "A ONDA", eu resolvi mudar meu comportamento por alguns instantes com os/as jovens. No início do encontro, fui colocando algumas "regras" para os/as jovens e disse que: quem às desobedece-sem seriam punidos da pior maneira dentro do programa como: se algum jovem chega-se atrasado, ficaria com falta, se algum jovem não justifica-se sua ausência do dia que faltou não teria chances de assinar a lista e etc... Todas as "regras foram ditas para os jovens e a todo momento eu perguntava: "Tem alguém aqui que é contra o que estou dizendo? Pois, se tiver, se manifeste ou fique em silêncio. Mas, senão estiver satisfeito pode ir embora."
Após tantas provocações com o grupo, disse a eles/as que nós seguiríamos aquele ritmo - por mim imposto - até o fim do PJU; sendo que, quando qualquer um dos jovens tivesse vontade de falar alguma coisa referente ao encontro, teria que levantar a mãe direita e falar em VOZ alta pra todas as pessoas escutarem. E, mesmo assim, com o meu comportamento totalmente diferente, NENHUM JOVEM RECLAMOU CLARAMENTE sobre o que estava acontecendo. Em seguida realizamos uma atividade chamada de JÚRI, onde tinham duas situações para os jovens decidirem o que fazer e por fim NÃO AGUENTEI O MEU JEITO DE TRABALHAR e abri o jogo para eles/as dizendo que: "Infelizmente, vocês aceitariam, nos dias de hoje, uma DITADURA..." porque: "... a todo momento tratei vocês do jeito que queria sem ser interrogado e sem ser enfrentado." Quando disse isso, muitos dos/as jovens se revoltaram e não aceitaram a condição de terem vivenciado uma experiência mínima de Ditadura.
Em seguida, montamos um painel onde continham duas perguntas referente a Sociedade referente à:
No segundo dia, continuamos com a mesma discussão sobre os Direitos e também levantamos a discussão para com os Nossos Deveres em cima de tudo que é imposto para nós. Realizamos um trabalhos com algumas leis existentes em nosso país. Apresentamos trechos das leis/documentos: CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ECA, CARTA DA TERRA E O DOCUMENTO CONTRA TORTURAS, DOS DIREITOS HUMANOS. Em seguida, dividimos em 4 subgrupos onde cada um faria uma leitura referente as LEIS e, logo após a leitura, cada grupo apresentaria o que eles/as entenderam e como estamos fazendo para que estas LEIS sejam cumpridas e valorizadas. A maioria do grupo chegou a conclusão que desconheciam algumas Leis e o que precisaríamos fazer é agir e cobrar das autoridades e também de nós mesmos uma melhor postura referente ao que vivemos todos os dias.
E, pra finalizar a semana e a discussão sobre os nossos Direitos, enquanto Cidadãos e Cidadãs constituídos em Leis e Documentos oficiais realizamos uma Exploração ao Memorial da Resistência. Desta exploração ficamos com algumas imagens de um dia que ficou marcado pra muitos/as jovens do PJU.
Ao final da Exploração eu fiz a seguinte pergunta para o grupo:
P.S. Confesso que a preparação pra esta semana foi uma das que mais mexeram com o meu emocional e psicológico. Uma por que nós trabalhamos totalmente ao contrário do que qualquer ditadura, e em segundo, o fato de você falar o que não quer me obrigou a fazer um exercício de ator e também de vítima em relação a tudo que já conversamos e trabalhamos desde o início do PJU. Foi triste, mas acabou tudo muito bem, com algumas dúvidas e críticas dos/as jovens, mas por isso que foi bem diferente.
Inspirado no Filme: "A ONDA", eu resolvi mudar meu comportamento por alguns instantes com os/as jovens. No início do encontro, fui colocando algumas "regras" para os/as jovens e disse que: quem às desobedece-sem seriam punidos da pior maneira dentro do programa como: se algum jovem chega-se atrasado, ficaria com falta, se algum jovem não justifica-se sua ausência do dia que faltou não teria chances de assinar a lista e etc... Todas as "regras foram ditas para os jovens e a todo momento eu perguntava: "Tem alguém aqui que é contra o que estou dizendo? Pois, se tiver, se manifeste ou fique em silêncio. Mas, senão estiver satisfeito pode ir embora."
Após tantas provocações com o grupo, disse a eles/as que nós seguiríamos aquele ritmo - por mim imposto - até o fim do PJU; sendo que, quando qualquer um dos jovens tivesse vontade de falar alguma coisa referente ao encontro, teria que levantar a mãe direita e falar em VOZ alta pra todas as pessoas escutarem. E, mesmo assim, com o meu comportamento totalmente diferente, NENHUM JOVEM RECLAMOU CLARAMENTE sobre o que estava acontecendo. Em seguida realizamos uma atividade chamada de JÚRI, onde tinham duas situações para os jovens decidirem o que fazer e por fim NÃO AGUENTEI O MEU JEITO DE TRABALHAR e abri o jogo para eles/as dizendo que: "Infelizmente, vocês aceitariam, nos dias de hoje, uma DITADURA..." porque: "... a todo momento tratei vocês do jeito que queria sem ser interrogado e sem ser enfrentado." Quando disse isso, muitos dos/as jovens se revoltaram e não aceitaram a condição de terem vivenciado uma experiência mínima de Ditadura.
Em seguida, montamos um painel onde continham duas perguntas referente a Sociedade referente à:
- O QUE VOCÊ NÃO QUER NA SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS?
- O QUE VOCÊS QUEREM NA SOCIEDADE QUE VIVEMOS?
No segundo dia, continuamos com a mesma discussão sobre os Direitos e também levantamos a discussão para com os Nossos Deveres em cima de tudo que é imposto para nós. Realizamos um trabalhos com algumas leis existentes em nosso país. Apresentamos trechos das leis/documentos: CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ECA, CARTA DA TERRA E O DOCUMENTO CONTRA TORTURAS, DOS DIREITOS HUMANOS. Em seguida, dividimos em 4 subgrupos onde cada um faria uma leitura referente as LEIS e, logo após a leitura, cada grupo apresentaria o que eles/as entenderam e como estamos fazendo para que estas LEIS sejam cumpridas e valorizadas. A maioria do grupo chegou a conclusão que desconheciam algumas Leis e o que precisaríamos fazer é agir e cobrar das autoridades e também de nós mesmos uma melhor postura referente ao que vivemos todos os dias.
E, pra finalizar a semana e a discussão sobre os nossos Direitos, enquanto Cidadãos e Cidadãs constituídos em Leis e Documentos oficiais realizamos uma Exploração ao Memorial da Resistência. Desta exploração ficamos com algumas imagens de um dia que ficou marcado pra muitos/as jovens do PJU.
Ao final da Exploração eu fiz a seguinte pergunta para o grupo:
- VOCÊS GOSTARIAM DE VIVER SEM NENHUMA LIBERDADE, TOTALMENTE SEM VOZ, MAIS ESPECIFICAMENTE, EM UMA DITADURA???
- NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
P.S. Confesso que a preparação pra esta semana foi uma das que mais mexeram com o meu emocional e psicológico. Uma por que nós trabalhamos totalmente ao contrário do que qualquer ditadura, e em segundo, o fato de você falar o que não quer me obrigou a fazer um exercício de ator e também de vítima em relação a tudo que já conversamos e trabalhamos desde o início do PJU. Foi triste, mas acabou tudo muito bem, com algumas dúvidas e críticas dos/as jovens, mas por isso que foi bem diferente.
Educador: Vander Clementino Guedes.
Turma da Tarde.
2010.
Turma da Tarde.
2010.
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